sábado

Poema de Água

A tristeza vem difusa nos pingos de chuva
e os selos e trombetas dançam na noite adormecida.
Nas águas vivas deitei meus pensamentos,
e nas terras errantes das lembranças e memórias sem fronteiras
deixei o lírio: concha da minha aurora.

Das retinas calejadas, as lágrimas flecham sorrisos,
Em mim, as águas em fuga lavam o coração:
o barro vira areia, o gelo se dissolve e
os sonhos florescem ,germinados no arrebol...

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