Quando a tempestade anuncia a limpeza,
as lágrimas trazem a tristeza de uma noite sem fim...
Nas rugas da felicidade, estão as rotas cruas:
estradas nuas, desérticas, cordilheiras de ilusão...
as lágrimas trazem a tristeza de uma noite sem fim...
Nas rugas da felicidade, estão as rotas cruas:
estradas nuas, desérticas, cordilheiras de ilusão...
E os ventos mudos, na vaga espera do florir,
levam ao fim do mundo os murmúrios da minha esperança,
corroídos pelas traças, já quase sem graça!
levam ao fim do mundo os murmúrios da minha esperança,
corroídos pelas traças, já quase sem graça!
Tornei-me estátua de cimento, infenso ao vento , ao olhar...
Rugas, capas, demãos de silêncio...
Esculpida por um sonho que a navalha faz definhar.
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