sábado

Augusto



Vestem-se de luto os raios de um corpo brilhante,
desfigurado, nas curvas estreitas da vida.
Cobrem-se de pranto o ritmo, o movimento, o manto...
E toda beleza antrópica esmaece, cochila e adormece.
Despe-se a esperança diante de lança tão  feroz
a separar os caminhos da trança:
nascer, viver e morrer! Às vezes, sem voz!

Nenhum comentário:

Postar um comentário